Não é nenhuma novidade, mas a Inspeção Geral da Educação fiscalizou cerca de 40 escolas onde as suspeitas seriam maiores, públicas e privadas, e concluiu que algumas delas subiram artificialmente as avaliações dos alunos, fenómeno predominante nos colégios mas também detetado numa escola pública, estando agora o Ministério da Educação a rever o regime sancionatório a aplicar às escolas infratoras – num dos casos até de detetou que a escala de avaliação ia de 1 a 22, pasme-se o descaramento!

É crime? Não, pelo menos ainda não, mas é moralmente abjeto que estas escolas para atraírem mais alunos, e mais receitas, subvertam totalmente as regras do jogo e minando por completo um dos pilares do Estado, uma educação justa e acessível e que possa ser o nosso melhor elevador social.

Não é crime e ainda não é possível sancionar, por isso mesmo parece-me elementar que os nomes destas escolas fosse divulgado de imediato, talvez assim, mesmo sem sanções, a vergonha de frequentar uma escola destas fosse mais fosse mais forte que os interesses manhosos destas escolas. Triste.