De vergar a mola - Paddy Cosgrave, CEO da Web Summit
Paddy Cosgrave, CEO da Web Summit, cheio de convicções humanitárias: “crimes de guerra são crimes de guerra, mesmo quando cometidos por aliados, e devem ser denunciados pelo que são”, protestando contra o governo de Israel e “chocado com a retórica e as ações de tantos líderes e governos ocidentais, com exceção em particular do governo da Irlanda”.
Paddy Cosgrave, arauto dos direitos humanos, logo após o repúdio manifestado pelo embaixador israelita em Lisboa pelas suas afirmações: “repetindo: crimes de guerra são crimes de guerra mesmo quando cometidos por aliados e devem ser denunciados pelo que são. Não vou ceder”.
Paddy Cosgrave, aquele que vai levar a Web Summit para o Qatar, depois de ter feito contas aos investidores e receitas que ia perder à custa das suas convicções: “A Web Summit tem uma longa história de parceria com Israel e as empresas tecnológicas, e lamento profundamente que esses amigos se sintam magoados com o que disse… Apoio inequivocamente o direito de Israel de existir e de se defender”.
Que o senhor Paddy Cosgrave queira ganhar dinheiro, fama e poder é lá com ele, nada contra, mas que não seja hipócrita que é uma coisa muito feia.