Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

BURRO VELHO

BURRO VELHO

25
Fev25

Dos nossos artistas - António Casalinho

BURRO VELHO

Screenshot_20250224_180048_Instagram.jpg

 

Se Marcelino Sambé é um nome consagrado do ballet clássico, desde 2019 bailarino principal da Royall Ballet de Londres, uma das mais prestigiadas companhias do mundo, temos outro português a conquistar o panorama mundial, o talentosíssimo António Casalinho, 21 anos, foi recentemente promovido a bailarino principal da Bayerisch StaatsBallet, companhia sediada em Munique, e foi galardoado pela revista International Dance Magazine como bailarino do ano, destacando o seu percurso meteórico.

 

24
Fev25

Dos espetáculos de que gosto - Forsythe/McNicol/Balanchine

BURRO VELHO

Screenshot_20250222_152755_Instagram.jpg

 

O ballet neoclássico afasta-se do ballet clássico porque não pretende contar uma narrativa mas sim focar-se na dança, no movimento, nas linhas, no virtuosismo e expressividade do bailarino, mas assente na técnica clássica, muitas vezes em pontas, e por isso dançado por bailarinos com formação clássica.

A Companhia Nacional de Bailado apresenta-nos agora três peça, estreadas entre 1992 e 2024, dos coreógrafos William Forsythe (Workwithinwork), Andrew McNicol (Upstream, uma encomenda para a CNB) e George Balanchine (Stravinsky Violin Concert), esta última acompanhada pela Orquestra Sinfónica Portuguesa.

Não gostei muito da primeira, adorei a segunda e gostei da terceira, sempre um deleite ver dança.

 

16
Dez24

Dos espetáculos que vejo - Alice no País das Maravilhas, pela CNB

BURRO VELHO

Screenshot_20241215_175101_Instagram.jpg

 

Ir ao São Carlos ver o espetáculo de Natal da Companhia Nacional de Bailado é uma tradição caseira absolutamente preciosa, a modos que o espírito natalício se sintoniza mal vemos a Orquestra no fosso a afinar os instrumentos, tendo acontecido este ano na renovada casa da CNB, outro lugar de privilégio, o Teatro Camões em frente ao Tejo. Por aqui estamos felizes.

E se a ideia fosse ir ver um conto infantil para nos imbuirmos na magia natalícia, mais felizes ficaríamos, Alice no País das Maravilhas, encomenda de 2021 da CNB ao coreógrafo cubano Howard Quintero, inspirada no clássico infantil de Lewis Carroll, é um prodígio encantado de fantasia e metáforas, a atmosfera que nos invade é submersiva de tão sublime que é, graças ao trabalho de René Salazar, os figurinos são imaculados e os cenários incrivelmente bonitos e bem conseguidos, o contraste do tamanho de Alice antes e depois de beber a poção mágica é notável.

Mas a ideia era também ir ver dança, e aí, peço desculpa, mas não gostei mesmo nada, a coreografia em si mesma achei apatetada, digna de uma simples apresentação de uma Academia de Dança do primeiro ciclo, digo eu que de dança não percebo nada, a protagonista da sessão que eu vi (Tatiana Grenkova), achei trapalhona e desprovida de qualquer graciosidade, ai as mãos, ai as mãos, o corpo de baile imberbe, aquelas caras sempre em esforço a contar mentalmente o que vão ter de fazer a seguir, sobretudo as bailarinas, achei tudo muito sofrível – bati palmas à rainha Inês Ferrer e ao valete de copas Miguel Ramalho, bailarinos que admiro imenso, de resto, fiquei sentadinho sem aplaudir, não gostei, dos piores espetáculos que já vi pela CNB.

Até 29 de dezembro no Teatro Camões, em Lisboa.

 

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

Em destaque no SAPO Blogs
pub