Dos grandes campeões - Bernardo Silva
Há muitos anos a esta parte desinteressei-me pelo futebol, não por aquele argumento estafado de que são apenas 22 fulanos a correr atrás de uma bola (este argumento bacoco faz ricochete em quase tudo, é como dizer que um Picasso é apenas um monte de tinta), mas pela podridão e clubite aguda de que o país padece (não somos únicos, descansem).
Mas quando apanho pela frente um jogo como o Manchester City vs Real Madrid, para as meias-finais da Champions League, fico preso ao écran, que espetáculo, ainda por cima com o nosso Bernardo Silva a regalar-nos com uma exibição (mais uma) fantástica.
Pelo que joga, pelo que faz jogar ou deixa jogar, pela atitude em campo e, ao que parece, fora dele, pela simplicidade e humildade: Bravo!