Dos filmes de que gosto - Sing Sing, de Greg Kwedar
Sing Sing é um daqueles filmes inspiradores e ternurentos cheios de esperança, sobre o poder da arte, e do teatro mais especificamente, como forma de reabilitação, de elevação do ser humano, pode ser na arte que arranjamos forma de sobreviver ao horror que nos rodeia, e no estabelecimento prisional de Sing Sing aquelas vidas não têm muitos motivos para sorrir.
Juntando atores profissionais e amadores, ex-presidiários, num registo cru e intimista, Colman Domingo, ator em ascensão, vai conseguir certamente a sua segunda nomeação para os Óscares com o seu melhor papel de sempre, absolutamente luminoso a espalhar energia, sendo provavelmente acompanhado por Clarence Maclin, um desses ex-presidiários com um carisma magnético.
Sing Sing não é um filmão, mas é quase impossível não se gostar.