Apenas da falta de noção? - juíza Margarida Ramos Natário
A senhora doutora juíza Margarida Ramos Natário estava encarregada do julgamento do denominado caso EDP, no qual o ex-ministro Manuel Pinho é acusado de receber pagamentos ilícitos da conta saco-azul do BES, precisamente a mesma conta que serviu para alegadamente o ex-marido da senhora doutora juíza ter recebido 1,2 milhões de euros, ex-marido esse de quem, de acordo com as notícias, a senhora doutora juíza se divorciou para que caso alguma coisa corresse mal o património dos filhos não fosse prejudicado – como diz o povo, mulher prevenida vale por duas -, donde se pode inferir que a senhora doutora juíza estava ao corrente da situação e terá de alguma forma beneficiado desse pecúlio vindo da Enterprises Management Services Ltd, o mesmo expediente que a senhora doutora juíza agora ia julgar, e digo “ia” porque já não vai, apesar de contrariada a senhora doutora juíza pediu escusa, não por estar convencida que não tem condições para julgar o caso, apenas pelo amor que tem à justiça e a necessidade de a proteger, à justiça, pelas notícias saídas agora a (no) Público – se calhar a senhora doutora juíza até tem razão, se calhar melhor do que ninguém ela seria a pessoa acertada para julgar remunerações ilícitas do universo BES, francamente senhora doutora juíza, francamente. E tudo alegadamente, tudo apenas em função do que vi nas notícias.