Das coisas bonitas - FIMM, Festival Internacional de Música de Marvão

Abençoada a hora em que o maestro alemão Christoph Poppen, e a sua mulher, a soprano suiça Juliane Banse, vieram até terras de Marvão, se apaixonaram, e tiveram o sonho de fazer um festival de música clássica nos cenários naturais desta vila alentejana, aproveitaram acústicas perfeitas em locais milenares como o pátio do castelo, interiores de igrejas ou cisternas, ou até nas ruínas da cidade romana da Ammaia, e puseram de pé um Festival que é, hoje, uma referência da música clássica a nível internacional, longe estariam eles de pensar que ao fim de 11 edições teriam sido capazes de trazer tanta música, e de tão qualidade, a um público que dificilmente lhe teria acesso, ao mesmo tempo que traz públicos de idades tão distintas e de sítios tão remotos a este canto da Serra de São Mamede.
A 11ª edição dedica-se à música de câmara e ao retrato de 21 compositores, sempre com um gostinho noutras sonoridades, por exemplo o jazz e o fado, este Festival é mesmo uma pérola caída do céu e que temos sempre de aplaudir, e muito.
Aqui num concerto de cordas e piano a ouvir Trio para Piano em lá menor, Op. 50 de Tchaikovsky, que coisa mais boa, que maravilha que é Marvão e a Serra de São Mamede, que luxo que é o Festival Internacional de Música de Marvão (FIMM).
Vielen Dank, Herr Poppen und Frau Banse!
Muito obrigado.

