Das lendas eternas - Tina Turner
Ainda digeria o documentário sobre Tina Turner que tinha acabado de ver (na HBO), e enquanto alinhavava um post sobre a grande rainha do rock&roll soube da sua morte, ainda estou incrédulo, que tamanha coincidência e que triste coincidência.
Para mim havia duas lendas vivas no mundo da música, agora Diana Ross fica sozinha.
Sempre gostei imenso da Tina como cantora, tenho várias das suas músicas nas minhas listas do Spotify, e da sua energia desenfreada, e estava mais ou menos a par da sua vida difícil, dos maus tratos do ex-marido Ike Turner, do amor tardio, do suicídio do filho, da hemodiálise, mas ao ver este documentário, realizado em 2019, a admiração que sentia por Tina Turner, que já era muita, atinge um nível ainda mais elevado, uma mulher verdadeiramente inspiradora para as outras mulheres, uma mulher negra (e tão bonita que era), que num determinado dia decidiu que não se ia deixar subjugar mais e foi embora, que nos idos e preconceituosos anos 70 conseguiu soltar-se dos abusos físicos, sexuais e psicológicos que sofria e foi à procura do seu sonho, encher estádios de futebol como os Rolling Stones, conhecendo o sucesso planetário aos 50 anos.
Descansa em Paz Miss Hot Legs. Simply the best!